Do sucesso ao fracasso: a importância do tempo resposta! – *1º Tenente PM Lucas Martins de Araújo – *Major PM Eduardo Mosna Xavier

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Diariamente, milhares de pessoas fazem o uso dos telefones de emergência, acionando a Polícia Militar, os Bombeiros, GCM, SAMU, Defesa Civil, entre outros. São milhares de ligações recebidas diariamente por estas centrais para gerenciar da melhor forma o atendimento à população necessitada.

Mas você sabe o que acontece quando você está em apuros, precisando de ajuda, e disca o “190”? Sua chamada é direcionada ao Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo (COPOM), e um atendente do setor “190” vai anotando e registrando sua demanda, finalizado este primeiro contato, o atendente remete o pedido a outro setor, o de despacho, onde um outro policial militar treinado vai empenhando as viaturas que estão nas ruas da cidade conforme a demanda e gravidade dos chamados que foram gerados pelo “190”.

TEMPO RESPOSTA

O tempo resposta nada mais é que o intervalo de tempo entre o comunicado do pedido de socorro, até a chegada de uma equipe à cena do evento/ocorrência. O tempo resposta para as ocorrências podem variar, mas acredite se quiser, a PMESP para ocorrências de gravidade ou urgência possui um tempo resposta impressionante, que não chega a cinco minutos, isso mesmo, cinco minutos! É bem provável que no caso de estar acontecendo um roubo, e que tenha alguém visualizando ou testemunhando à ação, e que este esteja em contato com o “190”, e após passada a informação com detalhes pelo cidadão ao COPOM, uma viatura da Polícia Militar chegue entre três a quatro minutos, sendo muito mais rápido do que muitos países desenvolvidos da América do Norte e Europa.

Em casos de extrema urgência, o atendente do “190” remete a ocorrência para o setor de despacho com um alerta, dando prioridade máxima para aquela solicitação, sendo irradiado no “rádio” das viaturas de radiopatrulhamento da área e das circunscrições próximas às informações preliminares e necessárias para a rápida chegada das primeiras equipes no local do ocorrido.

Aí, há a necessidade de quando você se deparar com uma situação de emergência ou fizer parte dela, ao estar primeiramente seguro e mais tranquilo, fazer o contato com o “190” passando informações precisas do local (ponto de referência, numeração aproximada); o que está ocorrendo (roubo, mal súbito, acidente, evento natural); quando (está ocorrendo, faz alguns minutos, foi ontem); a quantidade de envolvidos (número, trajes, características físicas); necessidade de socorro médico e outras que julgar necessário ou o atendente solicitar.

Nossos profissionais são treinados para lidar com diversos tipos de situações, desde catástrofes, violências doméstica, maus-tratos, solicitações e pedidos de cunho social. As dicas aqui passadas influenciam diretamente no tempo resposta do seu problema, pois, sabemos que o maior problema do mundo é o seu problema!

COMPARTILHAR INFORMAÇÕES

Compartilhe essas informações com amigos e familiares, inclusive as crianças, ensinando-as a não realizar o famoso “trote” que onera o serviço de atendimento de urgência, desperdiça gastos públicos com viatura, combustível e pessoal, além de causar prejuízo ao tempo resposta de quem realmente têm a necessidade naquele instante.

Conte com sua Polícia Militar, conte com os serviços de atendimento público de emergência, Bombeiros, GCM, SAMU. Há quase 200 anos a nossa missão é servir e proteger! Vamos todos juntos! Ninguém fica para trás!

*1º Tenente PM Lucas Martins de Araújo (Pós-graduado em Direito Penal e Direito Militar pela UNICSUL, e Bacharel em Ciências Policiais pela APMBB)

*Major PM Eduardo Mosna Xavier (Doutor em Educação pela USP e Doutor em Ciências Policiais pelo CAES)

Foto: Polícia Militar

 

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