SP confirma casos de febre amarela em macacos em Ribeirão Preto

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou, por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), que os exames realizados em quatro primatas de Ribeirão Preto testaram positivo para febre amarela.

As ações de vigilância em saúde e vacinação foram intensificadas na região. A Pasta remanejou 55 mil doses da vacina contra a febre amarela para o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto, além de orientar sobre a vacinação seletiva para a população não vacinada na área em que ocorreu a epizootia.

Vale destacar que os macacos não transmitem febre amarela. A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zonas de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades. O risco é maior em áreas de mata e zonas rurais que recebem turistas para acampamentos, trilhas e outras atividades.

Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.

SINTOMAS INICIAIS DA FEBRE AMARELA

Início súbito de febre

Calafrios

Dor de cabeça intensa

Dores nas costas

Dores no corpo em geral

Náuseas e vômitos

Fadiga

Fraqueza

VACINAÇÃO

A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do Estado. É essencial manter a vacinação em dia e promover a conscientização sobre a imunização de rotina, evitando casos graves e protegendo a saúde, mesmo fora de períodos de surto.

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra febre amarela e pessoas que irão viajar para essas áreas devem imunizar-se pelo menos 10 dias antes do deslocamento.

“A vacina da febre amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos. Desta forma, quem for viajar para zonas de mata, acampamentos, trilhas ou cachoeiras deve se imunizar o quanto antes”, ressalta Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças (CCD/SES-SP).

Foto: Divulgação Governo do Estado

Fonte: Agência SP

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