Mamãe eu quero foi marcha mais tocada no carnaval nos últimos 5 anos

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As tradicionais marchinhas carnavalescas foram as mais tocadas durante a festa de Momo no Brasil, nos últimos cinco anos. O levantamento foi feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

A liderança ficou com Mamãe eu quero, de autoria de Jararaca e Vicente Paiva. Em segundo e terceiro lugares, aparecem Me dá um dinheiro aí, de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, e A jardineira, de autoria de Benedito Lacerda e Humberto Carlos Porto. Na quarta e quinta posições estão Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal; e Marcha do remador, de Castelo e Antonio Almeida.

Seguem-se, pela ordem:

O teu cabelo não nega, de João Valença, Raul Do Rego Valença e Lamartine Babo;

Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antonio Nassara;

Ta-hi, de Joubert de Carvalho;

Cidade maravilhosa, de Andre Filho;

Índio quer apito, de Milton de Oliveira e Haroldo Lobo;

Cachaça, de Lucio de Castro, Heber Lobato, Marinosio Filho e Mirabeau;

Maria sapatão, de João Roberto Kelly, Carlos, Chacrinha e Leleco;

Marcha da cueca, de Celso Teixeira, Livardo Alves da Costa e Carlos Mendes;

Quem sabe, sabe, de Jota Sandoval e Carvalinho;

Saca-rolha, de Zé Da Zilda, Zilda Do Zé e Waldir Machado;

Vassourinhas, de Batista Ramos e Mathias da Rocha;

Sassaricando, de Luiz Antonio, Candeias Jota Jr., Castelo e Mario Gusmão Antunes;

Não quero dinheiro, de Tim Maia;

Nós os carecas, de A.Marques Jr. e Roberto Roberti; e, em vigésimo lugar,

Mulata iê iê iê, de João Roberto Kelly.

CAMPANHA

O Ecad está fazendo campanha para reforçar a importância do pagamento dos direitos autorais de execução pública em eventos e shows realizados em todo o país durante o carnaval. Intitulada Com música, a folia fica melhor, a campanha tem o objetivo de esclarecer, para quem utiliza a música, a importância de fazer o licenciamento prévio, que vai remunerar quem vive de música.

A campanha é destinada a usuários de música, promotores de eventos, bailes e blocos. No site oficial da instituição, podem ser obtidas todas as informações sobre como deve ser feito o licenciamento dos eventos.

A distribuição de direitos autorais contempla autores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. A identificação das músicas é feita pelo Ecad por meio de gravações de eventos carnavalescos e festejos populares, incluindo bailes realizados antes e depois do período de carnaval, além da utilização de roteiros musicais enviados por promotores de eventos para a instituição.

No último carnaval realizado no Brasil sem as restrições sanitárias impostas pela pandemia da covid-19, em 2020, o Ecad distribuiu R$ 24 milhões em direitos autorais para mais de 14 mil artistas.

Fonte: Agência Brasileira de Notícias

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