Leônidas da Silva – Os esquecidos no tempo…*Prof. Valdir    

Compartilhe

Leônidas da Silva nasceu no dia 6 de setembro de 1913. Teve uma infância simples, foi estudante do colégio Epitácio Pessoa de onde frequentemente escapava das aulas para jogar futebol. Filho de uma cozinheira e de um marinheiro português que faleceu em 1922, sendo adotado pelos patrões de sua mãe.

Seu pai adotivo montou um bar perto do campo do São Cristóvão, onde o menino Leônidas passou a jogar nas categorias de base. Depois jogou em vários clubes do subúrbio carioca, até ser contratado, aos 17 anos, pelo Sírio Libanês. Passou para o Bonsucesso e, em 1931, jogou pela seleção carioca, tornando-se famoso.

Mudou-se para o bairro de Vila Isabel, onde ficou amigo do compositor Noel Rosa. No ano seguinte, Leônidas jogou pela seleção brasileira, no Uruguai, ocasião em que recebeu o apelido de “Diamante Negro” e executou a bicicleta, jogada que o imortalizou.

Jogou um ano no Peñarol, time uruguaio, em 1933. Retornando ao Brasil, passou a jogar no Vasco da Gama. Leônidas integrou a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1934, mas o time foi desclassificado na primeira partida.

Contratado pelo Botafogo, tornou-se um ídolo em 1936. Foi considerado o melhor jogador da Copa do Mundo de 1938, na França. Retornou ao Brasil consagrado, com desfile em carro aberto. Na esteira de sua popularidade, a empresa Lacta passou a fabricar o chocolate “Diamante Negro”.

Em 1939, jogando pelo Flamengo, conquistou para o time o Campeonato Carioca. Considerado o maior craque brasileiro, em 1941. Ele passou dez meses preso no quartel do Realengo, com a descoberta de uma falsificação em seu certificado de alistamento militar.

Durante a década de 1940, Leônidas foi o maior ídolo do São Paulo Futebol Clube, conquistando cinco títulos para o time. Em 1949  anunciou sua aposentadoria como jogador, selando uma histórica desavença com o técnico Flavio Costa, que o cortou da seleção brasileira. Em seguida, tornou-se auxiliar do técnico Vicente Feola, do São Paulo, mas desistiu da carreira. Em 1953 jogou sua última partida oficial, no Campeonato Sul-americano de Veteranos. Passou a atuar como comentarista esportivo para várias rádios e, em 1974, cobriu sua última Copa do Mundo.

Leônidas da Silva teve os primeiros sintomas do mal de Alzheimer nesse mesmo ano, e a doença comprometeu sua saúde progressivamente. Internado numa clínica de saúde em São Paulo, Leônidas da Silva morreu no dia 24 de janeiro de 2004, aos 90 anos.

Dados fornecidos por: www.e-biografias.net  (publicação autorizada)

*[email protected]

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.