Defesa Civil mantém alerta para chuvas em São Paulo

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A Defesa Civil de São Paulo alerta para a ocorrência de chuvas fortes até a quarta-feira, 05 de fevereiro. Por causa do alto volume de chuvas, o Gabinete de Crise permanecerá ativo para monitorar a situação e coordenar ações emergenciais. A tarde, o governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes programaram uma reunião para tratar do assunto.

Na madrugada desta segunda-feira, 03 de fevereiro, a Defesa Civil emitiu mais um alerta “severo” para a ocorrência de chuvas. No sábado, dia 1º, depois de forte chuva na madrugada, o prefeito disse que a administração deve se concentrar na remoção dos moradores do Jardim Pantanal, uma das áreas que mais sofrem com os temporais.

A prefeitura não tem um plano definido para a remoção dos moradores do Jardim Pantanal, cerca de 45 mil pessoas. A intenção inicial da administração municipal era construir um muro de contenção na região, mas os custos da obra, estimados em R$ 1 bilhão, foram considerado “inviáveis” pelo prefeito, em entrevista à imprensa no sábado, dia 1º.

Na manhã desta segunda-feira, dia 03, a chuva começou moderada, segundo a Defesa Civil. No entanto, “entre a tarde e a noite, ainda por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), a chuva se espalha por todo o Estado e ganha intensidade. Há previsão de pancadas de chuva moderadas a fortes, acompanhadas por raios e rajadas de vento em todas as áreas”, alertou comunicado do órgão.

A faixa leste do Estado é a que mais preocupa as autoridades – a região compreende todo o litoral desde o Vale do Paraíba até o litoral norte, em cidades como Mogi das Cruzes, Poá, Guararema, Suzano, Santa Isabel, entre outras.

Desde o início do verão, São Paulo registrou 18 mortes em consequência das chuvas. Cerca de duas mil pessoas foram afetadas em Franco da Rocha e Cajamar, onde cerca de 100 residências foram atingidas pela inundação.

As recomendações da Defesa Civil para os próximos dias são evitar transitar por locais alagados e ter atenção a movimentações de solo, rachaduras ou inclinação de árvores e postes. Moradores de áreas de risco devem buscar abrigo em locais seguros ao menor sinal de deslizamentos ou enchentes.

Fonte: Agência Brasil

 

 

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